Os 845 milhões de habitantes da América ocupam o território de forma irregular, ou seja, algumas regiões são mais densamente povoadas que outras. Essa distribuição desigual é justificada, em parte, pelos fatores naturais, como as altas montanhas, os desertos ou as regiões de clima muito frio que inibem a ocupação humana.
Os índices mais altos de densidade demográfica do continente estão na porção leste, que foi primeiramente colonizada pelos europeus.
Os extremos norte e sul do continente apresentam menores densidades. Isso ocorre devido ao clima muito frio.
As porções central e oeste da América apresentam baixas densidades. No centro, esse índice se relaciona à presença da Floresta Amazônica e de desertos na América do Sul. Já na América do Norte, o limitador está associado aos climas muito secos.
Os países desenvolvidos da América apresentam taxas de crescimento da população menores que os países subdesenvolvidos
América anglo-saxônica
- Segunda metade do séc XIX, EUA – crescimento econômico, melhoria condições de vida, redução da taxa de mortalidade, relacionado a vinda de muitos imigrantes.
- Ínicio do séc XX, natalidade diminui, alto custo dos filhos, entrada da mulher no mercado de trabalho, métodos anticoncepcionais e planejamento familiar.
- A partir de 1950, redução de natalidade associada a um rigoroso controle de imigração.
América latina
Justamente diferente da América anglo-saxônica, quando começou período de redução de habitantes a América latina passava por uma explosão demográfica.
- aumento de natalidade e diminuição de mortalidade (vacinação, tratamento de água, coleta de lixo, etc).
Para muitos esse acelerado crescimento na década de 60 seria o principal motivo pelo subdesenvolvimento da América Latina.
A partir de 1970, tentativa de superar o atraso econômico adotando políticas de controle de natalidade.
Alguns países da América latina, como: Argentina, Uruguai e Chile apresentam pirâmides etárias parecidas com as dos países desenvolvidos do continente. Isso porque esses países conseguiram avanços significativos no atendimento médico-hospitalar e reduções das taxas de natalidade.